30/06/2020
Julho Amarelo - mês de conscientização sobre as hepatites virais e câncer ósseo
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A hepatite, grave inflamação do fígado, acomete um número cada vez maior de brasileiros. Para conscientizar a população sobre esta enfermidade e evitar sua disseminação, neste mês acontece o “Julho Amarelo”. A doença, que pode ser causada por vírus, alguns remédios, álcool, drogas e doenças autoimunes, metabólicas e genéticas, infelizmente, é mais comum do que se imagina no Brasil.
As hepatites virais mais corriqueiras são as causadas pelos vírus A, B e C, mas existem ainda os vírus D e E, este último mais frequente na África e na Ásia.
Muitas pessoas são portadoras dos vírus B ou C e não sabem, correndo, assim, o risco de a doença se tornar mais grave, como cirrose ou até câncer. É por essa razão que consultar um médico com frequência é importante.
O grupo GSH apoia a realização do “Julho Amarelo” para que mais pessoas possam se conscientizar sobre os perigos da doença. Além de regularmente consultar um profissional e fazer os exames de rotina, o ideal é manter as vacinas para hepatite A e B em dia.
O Dia Mundial de combate às hepatites virais é comemorado em 28 de julho e promove uma maior conscientização, reduzindo, assim, o aumento no número de pessoas infectadas.
Medidas simples previnem a infecção, como:
- Usar preservativos;
- Exigir materiais descartáveis e esterilizados em estúdios de tatuagem, salões com
manicures e pedicures;
- Não compartilhar agulhas e seringas;
- Manter exames de rotina em dia;
- Consultar um médico com frequência.
Câncer ósseo
Os tumores ósseos podem atingir qualquer osso do corpo, mas são mais comuns em ossos longos, como os dos braços, pernas, coluna e bacia. O tumor pode surgir diretamente no osso (primário) ou decorrer de câncer em outro órgão, com metástase nos ossos (secundário). Qualquer tumor pode desenvolver metástase, mas elas são mais comuns nos da mama, do pulmão, da próstata, da tireóide, dos rins e do trato gastrointestinal.
O mês de julho, denominado Julho Amarelo, foi escolhido para conscientizar a população sobre a doença e a importância do diagnóstico precoce para um tratamento mais rápido e efetivo. Segundo dados do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad (Into), o tumor ósseo representa 1% das patologias oncológicas no Brasil, e 10% dos pacientes com câncer acabam apresentando metástase óssea.
Os tumores ósseos, em geral, raramente são fatais, mas são perigosos e requerem tratamento. Entre os sintomas estão dor nos ossos, inchaço e sensibilidade na área afetada, ossos quebradiços, fadiga, perda de peso e febre. A Medicina Nuclear conta com dois exames que identificam as metástases câncer ósseo, antes das alterações anatômicas, ou seja, antes que elas estejam visíveis. É a Cintilografia Óssea e o PET/CT.
Fontes: GSH | Federação Médica Brasileira
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