Fevereiro Roxo: o mês de alerta sobre Alzheimer, Lúpus e Fibromialgia

01/02/2021

Fevereiro Roxo: o mês de alerta sobre Alzheimer, Lúpus e Fibromialgia

Fevereiro Roxo: o mês de alerta sobre Alzheimer, Lúpus e Fibromialgia

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O Fevereiro Roxo é uma campanha de conscientização sobre doenças e a importância de fazer o correto diagnóstico e tratamento. A campanha é focada na conscientização sobre 3 doenças incuráveis: o Lúpus, a Fibromialgia e o Alzheimer. Mas por que 3 doenças que, aparentemente, não têm nada em comum? Porque todas são condições para as quais a medicina ainda não tem cura, mas o diagnóstico precoce ajuda a manter a qualidade de vida dos pacientes.

O mês de conscientização, então, pretende levar informações sobre as doenças, os sintomas e os tratamentos disponíveis. Entenda um pouquinho mais sobre cada uma:

Doença de Alzheimer

O Alzheimer é uma doença que provoca perda da capacidade cognitiva, memória e demência por conta do acúmulo da proteína beta-amiloide no cérebro do seu portador. Atinge especialmente os idosos e, muitas vezes, pode ser confundida com sintomas normais da idade, sendo considerada, por essa razão, uma doença de difícil diagnóstico.

A doença de Alzheimer evolui lenta e gradualmente, afetando cada vez mais regiões do cérebro e trazendo mais prejuízos para a vida do paciente, que, nos estágios finais, pode precisar de assistência para realizar funções básicas, como tomar banho.

Como as outras doenças combatidas no Fevereiro Roxo, o Alzheimer ainda não tem cura e o entendimento sobre o modo que afeta o organismo, apesar dos avanços dos últimos anos, continua sendo pouco. É uma das doenças que mais cresce em diagnósticos no mundo. Um estudo da Universidade Johns Hopkins aponta que, até 2050, mais de 100 milhões de pessoas terão Alzheimer.

Fibromialgia

A fibromialgia é uma doença reumatológica que acomete por volta de 3% da população brasileira, em sua maioria mulheres. A principal característica é uma dor muscular crônica e generalizada acompanhada de sintomas como fadiga, alterações de sono, memória e humor. Infelizmente, a fibromialgia não tem cura e a medicina ainda não entende muito bem como a doença opera dentro do corpo humano.

Sabe-se que, sem tratamento, ela pode evoluir para incapacidade física e limitação funcional, complicações com bastante impacto sobre a qualidade de vida do paciente. Ainda assim, com o tratamento adequado, que envolve tanto o uso de medicamentos quanto a prática de terapias, como fisioterapia e acupuntura, é possível que o paciente tenha uma grande melhora na qualidade de vida e possa viver normalmente.

Lúpus

O nome científico é “Lúpus Eritematoso Sistêmico” (LES) e é considerado uma doença inflamatória autoimune que pode afetar diversos órgãos e tecidos do corpo, como a pele, as articulações, os rins e o cérebro. É considerada uma doença autoimune, pois ocorre quando o próprio sistema imunológico ataca tecidos saudáveis do corpo por engano.
Em casos mais graves, especialmente se não for tratado adequadamente, o lúpus pode matar.

Ainda não se sabe ao certo qual a causa e o que faz com que o sistema imunológico ataque os tecidos saudáveis do corpo, entretanto, estudos presentes na literatura médica e científica indicam que as doenças autoimunes podem acontecer devido a uma combinação de fatores hormonais, infecciosos, genéticos e ambientais.

Normalmente, a pessoa descobre que tem lúpus após ter uma crise desencadeada por algum desses gatilhos:

• A exposição à luz solar de forma inadequada e em horários inapropriados;

• Infecções, que podem iniciar o lúpus ou causar uma recaída da doença;

• O uso de alguns antibióticos, medicamentos usados para controle de convulsões e pressão alta.

Lema: “Se não houver cura que, no mínimo, haja conforto”

O lema do Fevereiro Roxo tem tudo a ver com as doenças sobre as quais quer conscientizar. Nenhuma das 3 (Doença de Alzheimer, Lúpus e Fibromialgia) têm cura.
Entretanto, o fato de uma doença não ter cura não significa que o portador não possa ter qualidade de vida.

É exatamente esse o gancho da campanha. Dar mais atenção ao bem-estar, mantendo uma rotina saudável, compartilhando informações e mostrando que o tratamento deve ser encarado como uma mudança necessária na vida do paciente.


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